Informações diversas e actuais de interesse a respeito da paróquia de LAGEOSA DO MONDEGO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

quarta-feira, dezembro 28, 2005

É SEMPRE NATAL... NUM CORAÇÃO QUE AMA...

É sempre natal... num coração que ama...
Porque Deus é AMOR... enquanto houver um único coração que ama, Deus continua ainda hoje a nascer. E por isso mesmo neste Natal de 2005 alguma coisa de novo deve nascer dentro de cada um de nós... De nada nos serve que o Senhor tenha nascido há 2000 mil anos atrás, se nada nasce verdadeiramente Hoje no nosso coração.
NATAL não é apenas recordar o grande presente que Deus nos deu, mas é ter a coragem de SER O PRESENTE de DEUS para tantos que ainda hoje não sabem o que é um presente, para tantos nunca receberam um pequenos gesto de amor.


Na Belém do mundo, Deus continua a nascer na gruta de um coração que ama...

quarta-feira, dezembro 21, 2005

BODAS DE PRATA

No dia 20 de Dezembro, o Sr. António Manuel Costa e a D. Ana Maria Cabral Bernardo celebraram no Salão paroquial o 25º aniversário de casamento.
"Hei-de recordar os beneficios do Senhor, os feitos gloriosos do Senhor, tudo o que Ele fez por nós: a Sua grande bondade ... a Sua grande misericórdia, a abundância das suas graças". Is 63, 7

"Deixa a minha alegria estar na tua e deixa a tua ser a minha também e as duas de mãos dadas possam dar alegria a quem a não têm".

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Afinal, o que é o Espírito de Natal?


Ainda que lhe queiram dar outro sentido...
Ainda que o queiram abafar...
Ainda que o aniversariante na maioria das vezes, sequer seja lembrado...
Ainda que os corações estejam vazios de amor, de espiritualidade, de "ser" e cheios de egoísmo, de materialismo, do "ter"...
Ainda que o celebrem cada vez mais por interesse comercial ...
Ainda assim:
Este é o verdadeiro motivo de alegria dentro de nós!
O verdadeiro Espírito de Natal!
Uma dádiva tão grande que não pode ser medida!
E ainda que as mesas não estejam fartas de bons manjares...
Ainda que não hajam presentes ...
Ainda que não estejamos com todos aqueles que amamos e gostaríamos de estar...
Ainda que por este mundo fora a solidão, a dor, a pobreza, a guerra estejam presentes ...
Ainda assim, vale a pena celebrar o Natal, porque ele é a nossa esperança e certeza de que tudo isso um dia terminará ...
Porque a maior e melhor possessão que podemos receber é a Vida Eterna. E essa vida está em Jesus Cristo.
Emanuel! Deus connosco!
Sempre que um homem, uma mulher, um jovem ou uma criança aceitam este dom, esta dádiva, ....... É Natal!
É Natal sempre que Jesus nasce no coração de alguém!
E esse é, sem adúvida alguma, o melhor presente de Natal!

terça-feira, dezembro 13, 2005

SÍMBOLOS DE NATAL

OS SAPATOS NA CHAMINÉ

Numa noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano fugiam aos perseguidores dos cristãos. Batiam a todas as portas, mas ninguém lhes deu abrigo. Foram finalmente acolhidos por uma pobre viúva que vivia com um filho. Contentes, pediram a Deus que recompensasse a generosidade da viuva. Crispim, que era sapateiro, viu a um canto, os socos velhos do rapazinho. Fez um par deles novos e colocou‑os à beira da lareira, enquanto a viúva e o filho dormiam. Quando estes acordaram, repararam que os hóspedes tinham desaparecido e na lareira estava um par de socos novos a transbordar de moedas de oiro. Esta é a lenda.

CARTÕES DE BOAS FESTAS

Henry Cole, o fundador do Museu Vitoria de Londres, aflito com imensos negócios, não conseguia tempo para escrever as tradicionais cartas de “Boas Festas”. Era o Natal de 1843.Teve então uma ideia: os amigos receberiam apenas um cartão impresso. Para isso, chamou um pintor, Horsley, encarregando‑o de preparar os originais, que depois foram impressos. A principio a moda não pegou, pois eram pouco lindos. Mas surgiram depois cartões mais bonitos a natalícios, que conquistaram a simpatia geral.

O PAI NATAL

A historia do Pai‑Natal é baseada num facto verdadeiro. No século IV, um bispo chamado Nicolau tinha o costume de distribuir discretamente presentes aos pobres. Mesmo depois da sua morte, espalhou‑se na Holanda o costume das crianças colocarem os sapatos à porta de suas casas, esperando a visita de São Nicolau. Faziam‑no na noite de 5 para 6 de Dezembro, que era o dia da festa do Santo. Mais tarde, este costume mudou para a noite de Natal a passou‑se a chamar Pai‑Natal àquele que ia levar os presentes.

NOITE FELIZ


Esta famosa canção de Natal foi composta nas vésperas de Natal de 1818, numa aldeia dos Alpes. “Noite Feliz» nasceu por acaso. Nas missas da meia‑noite, as pessoas estavam acostumados a ouvir a melhor música. Na aldeia Austríaca de Oberndorf descobriu‑se que o órgão tinha sido estragado pelos ratos e não havia possibilidade de o reparar a tempo. Surgiu então a ideia de compor uma canção para ser acompanhada a violão. O compositor foi um professor chamado Franz Xavier Gruber ; o padre fez os versos. Cantada pelas crianças, espalhou‑se por todo o mundo.

ÁRVORE DE NATAL

A tradição da árvore de Natal é de origem germânica. S. Bonifácio (século VIII) adoptou-a para substituir os sacrifícios do carvalho sagrado ao deus pagão Odin. O Santo impôs o costume de se oferecer uma árvore ao Deus Menino. Utiliza-se o pinheiro e o abeto. A escolha destas árvores tem uma explicação. Sendo árvores de folha perene, simbolizam a vida eterna que é um dom de Jesus ressuscitado. A cor verde dos suas folhas são um sinal de esperança. Utiliza-se também o azevinho. Esta planta era para os romanos um símbolo de paz e felicidade.

25 DE DEZEMBRO

A data do nascimento de Jesus é desconhecida. O dia 25 de Dezembro foi estabelecida por volta do século IV Escolheu-se esta data para dar um sentido cristão a uma festa pagã que existia em Roma, a festa do Sol. No ano 274, o imperador Aureliano oficializou o culto do Sol. Mandou construir um templo em sua honra a fixou a sua festa a 25 de Dezembro. Era neste dia, o solstício de Inverno, em que os dias começavam a aumentar e a ter mais ... «sol». Os cristãos passaram então a festejar um outro “sol”: Jesus, a " Luz do mundo”.

PRESÉPIO

O vocábulo presépio é de origem hebraica e significa a manjedoura dos animais. A palavra usava‑se para significar também o curral. O Evangelho de S. Lucas diz que Jesus nasceu num curral de animais. Calcula‑se que a primeira pintura do presépio data do ano 380. Foi descoberta nas catacumbas, em Roma. Foi, porem, Francisco de Assis que, a partir do ano 1223, criou o costume de se fazerem presépios. Resolveu fazer um presépio ao vivo, junto do qual se celebrou a missa da meia‑noite. No nosso País, há presépios de um grande valor artístico, como o de Machado de Castro.

A MISSA DO GALO

A missa do galo é de origem espanhola. Pouco antes de baterem as doze badalados da meia‑noite de 24 de Dezembro, coda lavrador da região de Toledo matava um galo, em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus. O galo era depois levado para a igreja, a fim de ser oferecido aos pobres que, assim, poderiam ter melhorado 0 almoço de Natal. Em algumas aldeias, levava‑se o galo vivo, para que ele cantasse durante a Missa. Quando cantava, todos ficavam contentes, pois era sinal de um ano novo farto a feliz.

BOLO-REI

Diz a lenda que, quando os Magos foram visitar Jesus para the oferecerem presentes, a cerca de 7 quilómetros do presépio tiveram uma discussão: qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes? Alguém estava a escutar a conversa a propôs então uma solução. Ele faria um bolo em cuja massa incorporaria uma fava. Repartindo pelos três, seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino aquele a quem calhasse a fava. Ainda hoje, quem ficar corn a fava terá de dar um presente.

AS VELAS E AS LUZES

O uso de se acenderem velas na noite de Natal começou com um sapateiro alemão. Embora pobre, tinha por hábito colocar durante a noite, na janela da sua cabana, uma vela acesa para guiar os viajantes durante as noites de Inverno. Outros começaram a imita-lo no tempo de Natal. As luzes natalícias simbolizam Cristo, que um dia disse: «Eu sou a luz do mundo».

OS PRESENTES

Quando gostamos de uma pessoa, damos-lhe presentes. No Natal damos presentes às pessoas para manifestar o nosso amor por elas, pois Jesus veio anunciar a fraternidade. A data da oferta dos presentes não é a mesma em todos os países. Na Espanha, por exemplo, são entregues a 6 de Janeiro, simbolizando sobretudo as prendas que os Reis Magos deram ao Menino. Nalguns países a entrega das prendas continua a fazer‑se no dia de São Nicolau, a 6 de Dezembro.

CULINÁRIA NATALÍCIA

Na quadra natalícia usa-se uma culinária especial, conforme os costumes das diversas terras. No nosso país ha o bacalhau com batatas e o Peru. Dizem que foi o rei Jaime I da Inglaterra quem tornou o peru o prato principal da ementa de Natal, substituindo‑o pelo porco, que lhe prejudicava a saúde. Na doçaria ha uma grande variedade: as rabanadas, as filhós, o bolo-rei ...

Na Dinamarca prefere‑se o ganso, enquanto que na Noruega o prato preferido são as costeletas. Na Noruega é servido arroz-doce, no qual se meteu uma amêndoa branca.
( Trabalho extraído das Revista "Juvenil" )

sexta-feira, dezembro 09, 2005

PARA RECORDAR...

É apenas uma singela prenda de Natal.
Com ela, quero recordar as festas, as cerimónias, as procissões, a Via Sacra ao Vivo, a evolução das obras da nossa Igreja e as actividades que temos promovido para angariar fundos... Não é fácil, mas com ajuda de muitos Lageosenses tem sido possível continuar... com a boa vontade de todos nada é impossível...
Ligue o som, clique play e... seja paciente

sexta-feira, dezembro 02, 2005

D. Manuel Felício novo bispo da Guarda

Bento XVI aceitou a renuncia ao governo pastoral da diocese da Guarda, por motivos de saúde, apresentada por D. António dos Santos, sucedendo-lhe assim D. Manuel da Rocha Felício até agora Bispo Coadjutor.
Nomeado por João Paulo II, em Outubro de 2002, Bispo Auxiliar de Lisboa, D, Manuel Felício acompanhou no Patriarcado as Vigararias do Oeste e animou o diálogo inter-religioso, sendo nomeado a 21 de Dezembro de 2004, Bispo Coadjutor da Diocese da Guarda.Natural de Viseu, onde nasceu em 1947, D. Manuel Felício foi ordenado sacerdote em 1973 e bispo em 15 de Dezembro de 2002. Em Viseu, integrou a equipa sacerdotal da paróquia de Mangualde (de 1973 a 1988); depois, foi na vida académica que empenhou grande parte do seu tempo. Na Conferência Episcopal Portuguesa, trabalhou no diálogo ecuménico e inter-religioso.

FONTE: http://www.ecclesia.pt/

"É sabido que, há mais de um ano, me encontro limitado para o serviço pastoral, por motivo de doença. Tem sido um grande conforto para mim sentir a proximidade espiritual da Igreja Diocesana, concretizada na força da oração e no calor da amizade, bem como no apoio que, de tantos modos, me tem chegado, a começar pelos estimados sacerdotes (...) manifesto assim a todos vós o mais sentido reconhecimento e a minha profunda estima no Senhor".

Carta aos Sacerdotes (30 de Novembro de 2005).

sábado, novembro 12, 2005

DEZ MANDAMENTOS PARA PAIS COM FILHOS NA CATEQUESE

1.Não somos uma ilha. Assim como precisamos da família e da sociedade, para fazer nascer e crescer o nosso filho, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre nossa, também precisamos da Igreja, para que o nosso filho, renascido pelo Baptismo, cresça connosco na fé.

2.Não nos bastamos a nós próprios na educação da fé, mesmo que sejamos os primeiros catequistas dos nossos filhos. Os catequistas da nossa paróquia estão à nossa disposição, não para ser nossos substitutos, mas para se tornarem nossos colaboradores na educação da fé. O seu trabalho, feito em comunhão com a Igreja, será sempre em vão, sem o nosso empenho e colaboração!

3.Não faltaremos à Catequese. A Catequese não é um «ensino» avulso e desorganizado. É uma educação da fé, feita de modo ordenado e sistemático, de acordo com o programa definido pelos Catecismos. As faltas à Catequese quebram a sequência normal da descoberta e do caminho da fé. Velaremos pela assiduidade dos nossos filhos. E pelo seu acompanhamento, num estreito diálogo com o pároco e os catequistas.

4.Não esperamos da Catequese que faça bons alunos. Antes, pretendemos que ela nos ajude a formar discípulos de Jesus, que O seguem, em comunidade. Não desprezaremos a comunidade dos seus discípulos, a Igreja, nos seus projectos, obras e iniciativas.

5.Não queremos, apesar de tudo, que a Catequese seja o nosso primeiro compromisso cristão. Participar na Eucaristia Dominical é um bem de primeira necessidade. Saberemos organizar a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Custe o que custar!

6.Não queremos que a Catequese substitua as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica nem o contrário. Porque a Catequese, não é uma «aula», em ambiente escolar, dirigida sobretudo à inteligência, e destinada a articular a relação entre a fé e a cultura. A Catequese é sobretudo um «encontro», no ambiente da comunidade, que se dirige à conversão da pessoa inteira, à sua mente, ao seu coração, à sua vida. A disciplina de EMRC e a Catequese não se excluem mas implicam-se mutuamente.

7.Não estaremos preocupados por que os nossos filhos «saibam muitas coisa». Mas alegrar-nos-emos sempre, ao verificarmos que eles saboreiam a alegria de serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a Pessoa e o Mistério de Jesus, o Amigo por excelência, o Homem Novo, o Deus vivo e o Senhor das suas vidas!

8.Não exigiremos dos nossos filhos, o que não somos capazes de dar. Por isso, procuraremos receber nós próprios formação e catequese, para estarmos mais esclarecidos e mais bem preparados. Procuraremos estar onde eles estão. Rezar e celebrar com eles, de modo a que a nossa fé seja vivida em comum na pequena Igreja que é a família e se exprima na grande família que é a Igreja.

9.Não exigiremos dos nossos filhos o que não somos capazes de fazer. Procuraremos pensar e viver de acordo com os valores do Evangelho. Sabemos bem que o testemunho é a primeira forma de evangelização. Deste modo, eles aceitarão melhor a proposta dos nossos ideais e valores.

10.Jamais cederemos à tentação de «mandar» os filhos à Catequese, para nos vermos livres deles ou para fugirmos às nossas responsabilidades.
SDEC (Porto) - Padre Amaro Gonçalo

S. MARTINHO DE TOURS - padroeiro da Lageosa

São Martinho congrega-nos, neste dia e nesta igreja da Lageosa, para louvarmos a Deus – Aquele que é a fonte de toda a santidade e que à santidade chama todos os homens. Através dos santos e das festas que celebramos em sua memória, é para Deus que se eleva o nosso coração e o cântico dos nossos lábios, pois só a Ele é devido todo o louvor!
São Martinho é ainda recordado pelo povo cristão, passados tantos séculos após a sua morte, porque Ele deixou-se seduzir por Cristo e entregou-se radicalmente ao serviço do Reino de Deus.
Como Bispo, Ele foi um arauto corajosos e convincente do Evangelho, e um pastor dedicado do seu povo, ensinando a verdade e promovendo a unidade e a comunhão entre todos. Como todo aquele que acredita verdadeiramente em Deus, São Martinho dedicou especial atenção ao seu semelhante, sobretu-do aos doentes e aos pobres, imitando o exemplo de Cristo. Amou e serviu a Deus, servindo e amando o próximo.

Os santos são aqueles que:

seguiram e imitaram a Cristo na sua comunhão e obedi-ência a Deus e na sua dedicação e serviço aos irmãos;

  • colaboraram com Cristo na construção do Reino, seguin-do e vivendo as Bem-aventuranças;
  • experimentaram e contemplaram a grandeza do amor de Deus e se esforçaram por lhe corresponder no quotidiano das suas vidas;
  • também se identificaram com Cristo no mistério da sua paixão (“lavaram as suas túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro”), ou seja, sofreram pelo nome de Cristo e pela verdade do seu Evangelho.

A santidade não é um projecto de vida apenas proposto a alguns eleitos e privilegiados, mas sim uma vocação comum a todos os baptizados. O cristão, na medida em que o procura ser de verdade, é um seguidor fiel de Jesus, alguém que abraça o Evangelho como programa de toda a sua vida; alguém que vive e alimenta a sua comunhão com Deus na oração frequente; que vive e fortalece a sua comunhão com Jesus na celebração dos sacramentos da Eucaristia e do Perdão; que O vê e o ama, todos os dias, em cada irmão. Este é o caminho da santidade, o caminho que todos os cristãos devem percorrer, pois é o único que conduz o homem até à plenitude da vida de Deus.

Ser santo não é algo mais ou algo de diferente do que ser cristão, ou seja, do que viver coerentemente a fé. Por isso, ninguém pode dizer: eu quero ser cristão, mas não quero ser santo. Ou aceitamos o caminho da santidade e da coerência, ou, então, não temos o direito de nos considerarmos ou que os outros nos considerem como cristãos.

  • Não são cristãos aqueles que apenas foram baptizados, mas não celebram a fé nem vivem segundo os mandamentos de Deus, ainda que afirmem e repitam que são católicos cem por cento;
  • Não o são aqueles que casaram pela Igreja, mas não vivem a sua vida conjugal e familiar na fidelidade à doutrina da Igreja;
  • Não o são aqueles que pedem o baptismo para os seus filhos, mas, depois, não os educam segundo a lei de Cristo;
  • Não o são aqueles que querem receber o sacramento da confirmação, mas não estão dispostos a fazer a necessária preparação para o mesmo;
  • Não o são aqueles que estão agarrados às tradições religiosas que lhes convêm, mas não escutam a palavra de Deus nem celebram os sacramentos;
  • Não o são aqueles que só frequentam a Igreja e se comprometem com a vida da comunidade quando as coisas lhe correm de feição e lhes quadra bem, caso contrário, deixam a igreja e abandonam os seus compromissos;
  • Numa palavra, não são cristãos aqueles que só estão do lado de Deus e só seguem a Cristo, quando disso tiram vantagens humanas ou não têm mais nada que fazer! Nós não somos cristãos pelo simples facto de dizer que o somos. Só o somos na medida em que as nossas obras confirmam a verdade das nossas palavras e a nossa vida torna visível a nossa fé.

Quando celebra a festa de um santo, a comunidade cristã deve pensar e tomar consciência de que o mais importante é celebrá-la com fé, de modo especial a Eucaristia. Depois, assumir o compromisso de viver, segundo as exigências do Evangelho, todos os dias do ano. Sem este compromisso e a fidelidade ao mesmo, as festas, por mais bonitas que possam ser aos olhos dos homens que as promovem e nelas participam, nem agradam aos santos, nem louvam a Deus e nem dignificam aqueles que as celebram.

São Martinho, com o testemunho da sua vida, diz-nos e confirma-nos que a santidade é o caminho de todos os cristãos, e que é possível percorrer com êxito este caminho. Ele, porque o percorreu com fidelidade e perseverança, chegou à meta da existência, à plenitude da vida, à pátria celeste. Agora, ele vive no coração de Deus, gozando eternamente o seu amor na comunhão de todos os anjos e santos. Se São Martinho e tantos outros homens e mulheres chegaram lá, nada nos deverá ou poderá impedir de chegarmos lá também.
Não esqueçamos que Deus chama-nos e espera-nos, mostra-nos o caminho e oferece-nos todos os meios para O alcançarmos. Ele tem, no seu coração, um lugar reservado para cada um de nós! Seria uma insensatez da nossa parte não ocupar esse lugar!

sexta-feira, novembro 11, 2005

SEMANA DOS SEMINÁRIOS: O Seminário deve ser ajuda para a caminhada até ao sacerdócio

Seminário, isto é viveiro, alfobre, foi, desde o início da sua origem, o nome dado à instituição eclesiástica destinada a formar quantos, julgando-se com vocação sacerdotal, desejavam ou eram destinados a pastores da grei de Cristo.
Mas, como qualquer canteiro, onde se depositam as sementes para germinarem e desenvolverem, necessita não apenas do húmus, alimento para o crescer da planta, mas ainda do clima propício e de um ambiente benéfico, também os seminários diocesanos demandam um meio favorável ao cumprimento do seu mister.
Será a comunidade cristã, no seu conjunto, a prestar-lhe este serviço, com a oração, segundo o mandato do Senhor, com atenção carinhosa a manifestar no acolhimento dos seminaristas, no incentivo esperançoso aos seus propósitos e mesmo na ajuda económica prestada. Se a grei egitaniense cultivar uma atmosfera de apoio e amparo às vocações nela surgidas, se todos procurarem incentivar os candidatos que demonstram, pela sua vida, capacidade de vir a ser bons sacerdotes, e mesmo os convidarem a ascender ao ofício de pastores, se promoverem nos jovens o desejo do serviço aos demais, comprometendo-os numa vivência espiritual de séria piedade e acrisolada virtude, se lhes colocarem, na frente de si mesmos, como modelo único, o Senhor Jesus, estaremos num âmbito favorável ao incremento e melhoria das vocações sacerdotais.
O seminário, comunidade instituída para modelar os futuros padres, deve ser ajuda para a caminhada até ao sacerdócio, oferecendo condições propícias para uma resposta positiva ao chamamento de Cristo e da Igreja, à aprendizagem de um coração com gérmenes de misericórdia, ao amadurecimento do desejo de servir os outros em ordem à salvação eterna. Dele não estão ausentes a educação nas linhas do humano, espiritual e também cultural bem como o ensino prático da disciplina interior em ordem ao bom desempenho do sagrado ministério.
Relembrar ao povo de Deus quanto se deve realizar para obtermos a graça de mais e melhores sacerdotes será o escopo desta semana consagrada à problemática dos seminários da qual ninguém se deve desobrigar.
Da crise que vai atravessando a Igreja, nesta época, todos somos responsáveis e, por isso, cada um, na sua medida, há-de empenhar-se em ultrapassar esta carência, pois Deus quis o trabalho de mediadores, para os tornar participantes do seu amor pelos homens.
Se ao Prelado, como grande responsável da Igreja diocesana, e à equipa dos seminários, como encarregada directamente desta missão, tal tarefa deve estar mais a peito, não será para se julgar estarmos desobrigados de tal encargo, pois todos juntos ainda somos poucos para a magnitude de tão grave e importante obrigação.
Colocar no coração de muitos jovens o desejo de se dedicarem à missão de pastores dos crentes, desenvolver neles as aptidões necessárias para este múnus, dispondo-os ao dom total de si próprios para que continue a Palavra a ecoar no coração dos homens e se prolongue no mundo a celebração do memorial do Senhor, pela Eucaristia, eis o alvo e o ponto de mira desta importante semana.
FONTE: Jornal A Guarda

quarta-feira, novembro 09, 2005

5 de NOVEMBRO: ...passámos por IDANHA-A-VELHA e perto por pôr do sol cheguámos a MONSANTO

Depois de partirmos do Crato já com o estomago cheio passámos por IDANHA-A-VELHA e parámos para visitar a Catedral (infelizmente estava fechada por motivo de obras): "Desta freguesia nunca será tudo dito. A florescente cidade Romana documentada desde o ano 16 A.C. é das povoações mais antigas de Portugal. Falamos de uma verdadeira aldeia Museu, onde lendas e narrativas estão de constante mão dada com a história. Idanha-a-Velha ergue-se onde foi edificada a gloriosa cidade de Egitânia (com milhares de habitantes) e inúmeras vezes invadida e saqueada. Aqui encontramos vestígios que remontam a diversos períodos, como: a Pré-História, Celtas, Classicismo Romano, Suevo, Visigótico, Árabe, Idade Média Portuguesa e construções do período Manuelino. Dos inúmeros percursos arqueológicos possíveis, destacamos a Sé Catedral, primitivamente construída sobre um Templo Paleocristão e posteriormente construída a primeira Catedral Visigótica edificada na Península Ibérica. No seu interior, podemos observar a maior colecção de epigrafia Romana da Europa, alguma vez encontrada num só lugar. Toda esta freguesia merece uma visita atenta, pois espreitam lições de história em todos os sentidos que o nosso olhar se debruce".
Chegámos finalmente a MONSANTO: "Terra de rara beleza, onde o granito e a força humana desempenham o papel principal, "Monte Santo" é o carismático baluarte da fronteira do Erges, tão valoroso que se dizia que "Quem conquista Monsanto, conquista o mundo". Do seu passado prevalecem curiosas lendas e narrativas ligadas a invasões e assaltos à povoação. Logo à entrada, a Santa de pedra, dá-nos as boas-vindas à vila. Prosseguimos por um constante vertiginoso ziguezague em que as ruas estreitas deixam-nos antever deslumbrantes obras de arquitectura natural. Relembramos então, Saramago que em visita a Monsanto afirmou "Devemos entender o que há de pedra nas pessoas, descobrir o que das pessoas, descobrir o que das pessoas passou à pedra". Pela sua autenticidade, foi considerada em 1938, a aldeia mais portuguesa de Portugal com a atribuição do galo de prata, cuja réplica os Monsantinos exibem, orgulhosamente, no topo da Torre de Lucano. Actualmente, pelo rigor da conservação e exotismo dos seus recantos merece a designação de aldeia histórica".
Para ainda pudermos ver o pôr do sol, subimos em passo apressado ao Castelo. A vista era magnifica. É verdade que só alguns conseguiram chegar a tempo, mas para quem conseguiu, certamente valeu a pena! Como já era lusco-fusco, regressámos rapidamente ao autocarro. Não sei se foi mais difícil subir (alguns não aguentaram a pedalada!) ou descer (só com ajuda)...
Enfim, um dia bem passado...
Já há quem queira repetir. Ainda bem! Se aliarmos a vontade de ajudar a Igreja a algum passeio e lazer não há mal nenhum...
Já me esquecia, enfim, sempre angariámos 1.270 euros para as obras de restauro da Igreja.

terça-feira, novembro 08, 2005

5 de NOVEMBRO: chegámos ao CRATO

... já perto do Crato, parámos numa pequena terra chamada Flor da Rosa onde visitamos a Igreja Paroquial e o Mosteiro medieval...

"Um castelo, um convento e um paço ducal, construídos em tempos diferentes, deram origem, no Crato, a uma eclética obra de arquitectura com uma harmonia de rara beleza. A mística deste antigo mosteiro medieval da Ordem de Malta sente-se em cada espaço. A Pousada Flor da Rosa soube potenciar as características mais genuínas do monumento e evidenciá-las com uma intervenção arquitectónica que, embora moderna, respeitou integralmente as suas origens." in http://www.portugalvirtual.pt/pousadas/crato/ptindex.html
A seguir dirigimo-nos à Vila do Crato: "esta tornou-se uma vila importante na história de Portugal quando a Ordem dos Hospitalários recebeu de D. Sancho II, em 1232, vastos territórios na região do Alto Alentejo. Por volta de 1350, depois da Batalha do Salado, a sede da Ordem já fora para ali transferida e o Crato viveu um longo período de prestígio e prosperidade. Todavia, em 1662, um exército espanhol invadiu a zona e saqueou e incendiou a vila, que nunca mais viria a recuperar a antiga glória" in http://www.portugalvirtual.pt/
E no Crato apanhámos uma agradável surpresa - a Casa Museu Padre Belo: "resulta de uma vontade expressa do Revmo Pe Francisco António Rosado Belo, que tendo constítuido uma importante colecção de arte, decidiu doar todo o seu espólio e respectiva habitação à Santa Casa da Misericórdia do Crato." Todos saímos encantados com a colecção de
arte, em especial de "Meninos Jesus" que ali encontrámos. É preciso muita dedicação, empenho e persistência ...
e isso não deixa ninguém indiferente.
Logo a seguir visitamos o museu municipal e a varanda do Prior do Crato...
Depois de tantas visitas a manhã alongou-se e era urgente procurar um lugar para podermos aconchegar o estomago...

5 de NOVEMBRO: PASSEIO AO CRATO E A MONSANTO: "Até o sol apareceu..."

Chegaram as seis da manhã e já todos estavam ansiosos por partir... estava frio, mas partimos contentes porque as previsões climatéricas, surpreendentemente, eram favoráveis.
A primeira paragem foi na Sequeira onde "recolhemos" 10 pessoas que também quiseram participar neste passeio de angariação de fundos para a nossa Igreja. Foram uns excelentes companheiros de viagem. Obrigado por terem participado. Não são da Lageosa, mas também quiseram colaborar! Um bom exemplo...
Quem vier por bem é sempre bem-vindo.
Como partimos cedo, foi necessário parar para reabastecer... e a fome apertava... não há passeio que resista com o estomago vazio...

quinta-feira, novembro 03, 2005

AS OBRAS CONTINUAM...

As obras da Igreja continuam... nem sempre tão rapidamente como desejariamos.

Já temos quase pronto o tecto da Capela Mor. Mas aparece sempre mais alguma coisa que não estava prevista. A pedra da Capela Mor e dos dois Altares laterais não podia ficar assim... a lavagem a jacto de água não era suficiente. Era necessário picá-la manualmente e até fazer pedras completamente novas. É mais uma despesa que não estava prevista!



Também verificamos que o púlpito não estava em bom estado (podre!) . Era necessário restaurá-lo.

VALE DE AZARES 30-10-2005: MISSA SOLENE DO Pe. ANTÓNIO CARLOS SABEIS PORQUE SOU PADRE? EU SEI! TENHO CERTEZA...


Sou Padre porque Deus quer e não por mérito meu… Isto para mim é claro…
Acredito que Deus me quer ao seu serviço como padre por três motivos…

1- Deu-me a família que tenho…
(cristã, empenhada no trabalho, solidária…sólida)
Sem a família que tenho, sem a educação que recebi em casa dificilmente conseguiria chegar a ser o que hoje sou. Tenho a grande felicidade de ter uma família que sempre respeitou as minhas opções… sempre me ajudou a crescer integralmente e sempre procurou dar-me todas as condições para que eu seja autenticamente feliz! Sem pressões… Tenho a grande felicidade de ter uma família que sinto como “porto seguro de abrigo” onde me sinto amado e verdadeiramente feliz. Os padres não surgem por geração espontânea… surgem quando têm sólidas raízes assentes em famílias que podem ser simples…iletradas até… mas famílias que se amam e tudo fazem para todos e cada um dos seus membros serem autenticamente felizes.

2- Sou padre porque tive a sorte de ter uma educação no Seminário .
– Uma educação sólida e fraterna! Teria muito de agradecer a todos aqueles e aquelas que se entregam à causa dos Seminário! É uma educação exigente mas autentica. Agora, entando como estou no Seminário do Fundão, é que valorizo autenticamente o trabalho, a dedicação e o amor à causa de todos os que no seminário me ajudaram a crescer e a desenvolver as minhas capacidades.
3- Sou padre porque muita oração fizeram por mim e sempre fui muito bem acompanhado pelos meus párocos.
Outro dos motivos principais… outro dos segredos de eu ser padre é o facto de sempre ter sido acompanhado pela oração de muita gente! Eu sei que aqui… na minha terra (Vale de Azares) sempre houve gente (humilde e de forma anónima) que muito rezou por mim! Muita gente, de forma diária rezou por mim… para com essas pessoas tenho uma divida de gratidão imensa! Sempre me consolou imenso saber que estava acompanhado pela oração de muita gente… Obrigado! Muito obrigado. Tenho também uma divida imensa de gratidão pelos padres que por esta nossa terra passaram… O exemplo impressionante do Pe. Araújo, a amizade autentica e profunda do Pe. Freire jamais posso esquecer! O meu sonho de menino era… quando fosse grande falar bonito como o Senhor padre da terra.
Com esta homilia de certo que o meu sonho ainda não se cumpriu totalmente! Por isso continuo a precisar da vossa presença pela oração e pela amizade. Espero que um dia alguém, depois de me ouvir, possa dizer que também ele quer falar bonito como o Senhor padre. Sou sacerdote… estou ao serviço desta diocese da Guarda.
O caminho da felicidade não está no fim da jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para a encontrar. Que nas curvas e contra curvas da minha vida sempre consiga dizer que o amor não se conjuga no passado: O amor a Jesus Cristo não pode ter passado ou se ama para sempre, ou nunca se amou verdadeiramente.
Meu Deus eu quero para a minha vida o que Tu queres…
Em Ti confio plenamente e a Ti me entrego sem reservas!

terça-feira, outubro 25, 2005

PASSEIO a Monsanto e Crato

Para que as obras da Igreja continuem... é preciso mais um pequeno esforço.
Este passeio a Monsanto e ao Crato é mais uma das muitas iniciativas que a Fabrica da Igreja tem promovido para angariar fundos. Não é fácil, mas com ajuda e a generosidade de muitos Lageosenses, eu estou convicto que a recuperação e o restauro da Igreja paroquial vai ser brevemente uma realidade.
Colabore e participe no passeio no dia 5 de Novembro. São apenas 17 euros!

A ORDENAÇÃO DO Pe. TÓ CARLOS ENTUSIASMOU E MOBILIZOU O CONCELHO DE CELORICO DA BEIRA

Foram muitas as pessoas do Arciprestado de Celorico da Beira (e muitas da Lageosa) que quiseram participar na ordenação sacerdotal do Tó Carlos.
A Sé encheu-se ompletamente!!!
As pessoas responderam afirmativamente ao convite.
Viveram com grande entusiasmo e enorme alegria este momento único. A mobilização sensibilizou D. Manuel da Rocha Felício e emocionou o novo sacerdote.
A ordenação do Pe. Tó Carlos é um momento para recordarmos:
  • que Deus continua a chamar e a enviar trabalhadores para a sua vinha;
  • que Deus não esquece o seu povo, mas lhe envia pastores segundo o seu coração;
  • que Deus também chama e dá a graça da fidelidade a jovens do nosso arciprestado.

"Quando o bem vence o mal reina o amor, e onde reina o amor reina a paz" João Paulo II

SHALOM!