Continua e continuará sempre válido o mandamento de Jesus: “pedi ao senhor da Messe...”. É necessário pedir ao Senhor os sacerdotes que Ele nos quer dar. E Deus quer dar à Igreja sacerdotes segundo o seu coração.
Por conseguinte, não tem sentido nem é eficaz a oração, quando pedimos os sacerdotes que nós queremos, na quantidade e segundo o modelo que nos convém. A oração não é para convencer nem para pressionar Deus a fazer a nossa vontade. Pelo contrário, rezamos para que, também no que se refere aos sacerdotes, se faça a vontade de Deus “assim na terra como no Céu”.
Consequentemente, não rezamos bem nem assumimos a atitude correcta diante de Deus, quando:
- pedimos mais sacerdotes para não ter que mudar nada na nossa vida nem nas nossas comunidades cristãs;
- para não ter assumir o lugar e a missão que nos compete no seio da Igreja;
- para não ter que aceitar que certos serviços e mi-nistérios sejam exercidos pelos leigos, apesar de específicos da sua missão;
- para não termos que nos deslocar e celebrar a nossa fé noutros lugares e com os cristãos de outras comunidades.
É um contra senso exigir a Deus que nos dê sacerdotes para fazerem o que os leigos podem fazer; ou pedir sacerdotes para que possa haver a celebração da Eucaristia em todos os lugares, tantas vezes tão próximos, quando as pessoas podem e têm meios para se deslocarem.
Não podemos esperar que Deus escute a nossa oração e atenda os nossos pedidos, quando estes revelam o nosso egoísmo e a nossa falta de fé.
É, pois, indispensável a nossa conversão à vontade de Deus, pedindo e aceitando os sacerdotes que Deus quer chamar e enviar para a sua messe: discípulos fiéis de Cristo e servidores dedicados do Reino dos Céus.
São esses os únicos padres que a Igreja e o mundo precisam!
Dos outros, ainda há quantos baste!
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