Informações diversas e actuais de interesse a respeito da paróquia de LAGEOSA DO MONDEGO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

terça-feira, janeiro 17, 2006

Novo santo para a Guarda - Na próxima semana, D. Manuel Felício entregará toda a documentação em Roma.

Na próxima semana, D. Manuel Felício, bispo da Guarda, entregará, na Congregação para as Causas dos Santos (em Roma) toda a documentação para que se inicie o processo de canonização de D. João de Oliveira Matos.
Depois de encerrado todo o processo diocesano foi escolhido – como postulador da causa – Monsenhor Arnaldo Cardoso, natural da diocese de Lamego e conselheiro da embaixada de Portugal junto da Santa Sé. “Já me disse que estaria disponível mas é necessário que a Congregação também nomeie o promotor da justiça” – disse à Agência ECCLESIA D. Manuel Felício, bispo da Guarda.
O importante “é entrar neste processo” porque da “santidade de D. João de Oliveira Matos eu não duvido” – salientou o prelado da Guarda. Quem lê os seus escritos e quem conhece a sua história “não duvida que ele é um santo”. E acrescenta: “entusiasma-me a forma como ele exerceu o seu múnus episcopal. Não era um bispo de gabinete mas do meio do povo”. Um animador das comunidades cristãs que “apostou muito forte na proximidade das pessoas”.
Durante o seu episcopado criou a Liga dos Servos de Jesus – associação de leigos da Guarda – que foi encarregada de motivar este espírito nas comunidades cristãs. “O importante em todo este processo é levar ao povo este ícone e exemplo”. Apesar de faltar algum caminho até à beatificação, D. Manuel Felício espera que este acto “possa dar à diocese um abanão” e que “se consiga dar à Igreja as vocações sacerdotais necessárias e estimular o nosso dinamismo missionário”.
A diocese da Guarda que tem “tantos missionários espalhados pelo mundo não pode deixar morrer a sua veia missionária”. O contacto com os missionários naturais desta diocese que estão a desenvolver o seu trabalho noutros países é um ponto a fomentar. D. Manuel Felício adiantou também que a renúncia quaresmal deste ano “será para projectos de missionários naturais da Guarda a trabalhar, especialmente, em África”. Formas de reactivar o espírito missionário porque uma Igreja particular mede-se “na força e profundidade da sua fé pela capacidade e dinamismo missionário”.
Fonte: Ecclesia

1 comentário:

Anónimo disse...
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