Informações diversas e actuais de interesse a respeito da paróquia de LAGEOSA DO MONDEGO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

terça-feira, dezembro 29, 2009

Educar os filhos sem Deus é condená-los a uma vida sem sentido e sem esperança!

Os pais no dia do seu casamento (aqueles que se casaram pela Igreja ou seja, aqueles que celebraram o sacramento do matrimónio) e no dia do Baptismo dos filhos comprometeram-se a educá-los na fé, segundo a lei de Deus e da Igreja. Serão os pais fiéis ao compromisso assumido? E terão consciência de que na fidelidade a esse compromisso manifestam o seu grande amor (ou a falta dele) aos seus filhos?

Os pais conhecem com verdade Jesus de modo a podê-lo dar a conhecer com persuasão aos seus filhos?

  • Acreditam efectivamente nele de modo que lhes possam transmitir a fé com convicção
  • Vivem com coerência a sua fé de modo a serem autênticas testemunhas para eles
  • Rezam regularmente em família de modo a que os filhos possam aprender a rezar com eles?
  • Mandam os filhos à catequese e manifestam interesse necessário pelo seu aproveitamento?
  • Acompanham-nos na celebração da Eucaristia dominical de modo a que os filhos se insiram na vida da comunidade cristã?
Educar os filhos sem Deus
é condená-los a uma vida sem sentido e sem esperança.
Quando falta o sentido da vida e a esperança, os jovens, com facilidade e muita frequência, enveredam por caminhos perigosos, em que arruínam a sua vida, comprometem o seu futuro e roubam a paz aos seus próprios pais.
Quando chegam a estas situações, os pais, normalmente, culpam a sociedade. E, de facto, a sociedade, com os contra valores que propõe e defende, empurra e facilita nesse sentido. No entanto, devemos reconhecer que, quase sempre, os pais são os principais responsáveis. E são também os que pagam mais caro por isso.
Deus está definitivamente excluído da vida de muitas famílias e, consequentemente, a fé não é uma componente que interesse no processo educativo familiar. Por sua vez, o êxito da educação é avaliado segundo critérios pouco abrangentes.
  • Alguns pais consideram que estão a educar ou educaram bem, porque os seus filhos têm sucesso nos estudos ou nas actividades e iniciativas em que se envolvem.
  • Outros argumentam que nunca ninguém se chegou ao pé deles a fazer queixa dos filhos. Pudera, quais são os educadores ou os vizinhos que estão para arranjar problemas e conflitos com os pais?
  • Outros ainda que os filhos são muito amorosos e conseguem fazer tudo o que querem deles. Pudera, a maior parte dos pais fazem tudo e mais alguma coisa aos filhos para não os contrariarem nem terem chatices com eles!

Desde a minha perspectiva – e penso que é correcta e legítima - os pais só começam a saber se estão a educar bem os filhos, quando estes começam a fazer algumas renúncias ou algum sacrifício por eles. E só o sabem com certeza, quando os filhos, já adultos, os tomam a seu cuidado, na doença e na velhice. Sim, só no ocaso da vida, os pais ficam a saber se investiram bem na educação dos seus filhos.

Sem Deus, sem a luz da fé e a força do amor cristão, é difícil que os filhos se sintam disponíveis para retribuir aos pais o bem que estes lhes fizeram. Mas se os pais nada ou pouco fizeram para lhes transmitirem estes dons (da fé e da vida cristã), então também pouco ou nada podem esperar dos filhos quando deles precisarem! É o que está a acontecer a muitos pais. E é o que vai a acontecer à maioria.

Família, não tenhas vergonha nem consideres perda de tempo rezar em casa ou celebrar a fé com toda a comunidade cristã, na Eucaristia dominical!

Família, deixa que Deus te ajude a concretizar os teus sonhos e a realizar a tua missão!
Família, toma consciência de que, se és verdadeira família, tu és imagem de Deus e revelação do seu amor! Descobre e vive a grandeza do que és e a beleza da tua missão no mundo!
Família, nunca esqueças que os filhos são o maior dom de Deus e são a tua maior riqueza e, por sua vez, são o melhor dom que tens para dar à sociedade.
Família, tu precisas de ser família e não esqueças que em ti está o futuro da humanidade!
Ámen.

3 comentários:

H. Abrantes disse...
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