Estes são os bens mais necessários e mais preciosos para o homem. E aqueles que legislam ou de qualquer outro modo atentam contra a vida humana e contra a família, prejudicam a sociedade.
Vemos como muitos desses já fervilham e manifestam o seu nervosismo e a sua prepotência, com a proximidade do referendo sobre a liberalização do aborto. É interessante e revelador a argumentação que usam e os estratagemas que defendem.
- Uns, que até se consideram como os pais da democracia, defendem que se vencer o não, a Assembleia da República deve legislar em sentido contrário. Viva esta democracia dos pais da nossa democracia! Que respeitáveis democratas estes, que negam o valor da democracia para imporem aos outros as suas opções!
- E que pensar da, tão ilustre como ignorante, deputada que acusa de inconstitucional e ultrapassado o código deontológico dos médicos, por este ser a favor da vida e contra a liberalização do aborto! Será ela com as suas opções contra a vida a norma da constitucionalidade, que deve reger todos os cidadãos portugueses. Para ela e para muitos como ela, só são pessoas modernas e actualizadas aquelas que defendem o aborto. Tenham juízo!
- Outros ainda, receosos da verdade que a Igreja propõe e defende sobre a vida, querem e exigem que ela não se intrometa neste assunto, deixando a liberdade aos fiéis para decidir. É claro que a Igreja, muito mais do que eles, defende a liberdade de opção. Mas a Igreja sabe, como eles deveriam saber e aceitar, que não há verdadeira liberdade sem verda-de e sem que as decisões se tomem no respeito pela própria consciência.
Viva a liberdade daqueles que usam a liberdade para negar o valor absoluto da vida humana! E, ao mesmo tempo, pretendem negar a liberdade de a defender àqueles que são sempre e em todas as circunstâncias em favor da vida! Esse conceito de liberdade não diz bem de quem o apregoa!
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