Os pais conhecem com verdade Jesus de modo a podê-lo dar a conhecer com persuasão aos seus filhos?
- Acreditam efectivamente nele de modo que lhes possam transmitir a fé com convicção
- Vivem com coerência a sua fé de modo a serem autênticas testemunhas para eles
- Rezam regularmente em família de modo a que os filhos possam aprender a rezar com eles?
- Mandam os filhos à catequese e manifestam interesse necessário pelo seu aproveitamento?
- Alguns pais consideram que estão a educar ou educaram bem, porque os seus filhos têm sucesso nos estudos ou nas actividades e iniciativas em que se envolvem.
- Outros argumentam que nunca ninguém se chegou ao pé deles a fazer queixa dos filhos. Pudera, quais são os educadores ou os vizinhos que estão para arranjar problemas e conflitos com os pais?
- Outros ainda que os filhos são muito amorosos e conseguem fazer tudo o que querem deles. Pudera, a maior parte dos pais fazem tudo e mais alguma coisa aos filhos para não os contrariarem nem terem chatices com eles!
Desde a minha perspectiva – e penso que é correcta e legítima - os pais só começam a saber se estão a educar bem os filhos, quando estes começam a fazer algumas renúncias ou algum sacrifício por eles. E só o sabem com certeza, quando os filhos, já adultos, os tomam a seu cuidado, na doença e na velhice. Sim, só no ocaso da vida, os pais ficam a saber se investiram bem na educação dos seus filhos.
Sem Deus, sem a luz da fé e a força do amor cristão, é difícil que os filhos se sintam disponíveis para retribuir aos pais o bem que estes lhes fizeram. Mas se os pais nada ou pouco fizeram para lhes transmitirem estes dons (da fé e da vida cristã), então também pouco ou nada podem esperar dos filhos quando deles precisarem! É o que está a acontecer a muitos pais. E é o que vai a acontecer à maioria.
Família, não tenhas vergonha nem consideres perda de tempo rezar em casa ou celebrar a fé com toda a comunidade cristã, na Eucaristia dominical!
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