“Acreditas nisto?” Acreditas que “Eu sou a ressurreição e a vida”?
Esta é a pergunta que Jesus dirige a Marta, que acaba de perder o seu irmão Lázaro.
Antes, Marta tinha censurado Jesus por não ter chegado antes e evitado a morte do irmão: “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido”. Apesar disso, e embora sentido profundamente a morte do irmão, Marta faz a sua profissão de fé em Jesus: “eu creio que Tu és o Messias, o filho de Deus que havia de vir ao mundo”.
A morte levanta muitas interrogações a que a simples lógica humana não consegue responder. Desde uma perspectiva meramente humana (terrena), ninguém devia morrer, muito menos aqueles que mais amamos. No entanto, à luz da fé em Deus é possível entender o mistério da vida e da morte. A Palavra de Deus revela-nos o sentido último da vida e em Jesus encontramos o sentido último da morte.
Jesus morreu, precisamente para que a morte não signifique o termo da vida do homem, não seja um voltar ao nada. Pelo contrário, seja a passagem para a outra margem da vida, onde o homem pode ver a Deus face a face e gozar da plenitude da sua vida e do seu amor. Cristo morreu a fim de garantir ao homem a vida para além da morte, uma vida que se prolonga na eternidade de Deus.
Com S. Paulo, “nós acreditamos que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará para junto dele”. E também sabemos, embora nem sempre o tenhamos presente e o levemos a sério, que se “esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita recebemos nos céus uma habitação eterna”. São estas certezas, que, embora não evitando a tristeza, suavizam a nossa dor e nos impelem a continuar a viver com esperança.
Esta é a pergunta que Jesus dirige a Marta, que acaba de perder o seu irmão Lázaro.
Antes, Marta tinha censurado Jesus por não ter chegado antes e evitado a morte do irmão: “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido”. Apesar disso, e embora sentido profundamente a morte do irmão, Marta faz a sua profissão de fé em Jesus: “eu creio que Tu és o Messias, o filho de Deus que havia de vir ao mundo”.
A morte levanta muitas interrogações a que a simples lógica humana não consegue responder. Desde uma perspectiva meramente humana (terrena), ninguém devia morrer, muito menos aqueles que mais amamos. No entanto, à luz da fé em Deus é possível entender o mistério da vida e da morte. A Palavra de Deus revela-nos o sentido último da vida e em Jesus encontramos o sentido último da morte.
Jesus morreu, precisamente para que a morte não signifique o termo da vida do homem, não seja um voltar ao nada. Pelo contrário, seja a passagem para a outra margem da vida, onde o homem pode ver a Deus face a face e gozar da plenitude da sua vida e do seu amor. Cristo morreu a fim de garantir ao homem a vida para além da morte, uma vida que se prolonga na eternidade de Deus.
Com S. Paulo, “nós acreditamos que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará para junto dele”. E também sabemos, embora nem sempre o tenhamos presente e o levemos a sério, que se “esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita recebemos nos céus uma habitação eterna”. São estas certezas, que, embora não evitando a tristeza, suavizam a nossa dor e nos impelem a continuar a viver com esperança.
- A fé em Cristo ajuda o homem a descobrir e a aceitar a morte como uma etapa necessária para chegar à pátria que está nos céus, “à habitação eterna construída por Deus e não pelos homens”. Porque acreditamos na pátria que está no céu, diante do pensamento da morte daqueles que partem antes de nós, não perdemos a esperança nem deixamos de sonhar com a pátria do futuro.
- Graças à fé, quando experimentamos a realidade da morte na morte daqueles que nos são queridos, em especial dos nossos familiares e mesmo da nossa mãe, não perdemos a vontade de viver nem o sentido da vida. Mesmo nessas circunstâncias, não cedemos à tentação de olhar para trás ou de nos prendermos ao passado e às suas recordações. Pelo contrário, continuamos a olhar para o alto, a caminhar em frente, a sonhar o futuro.
Em relação àqueles que partem antes de nós, sentimos necessidade de lhes continuar a exprimir o nosso afecto e a nossa amizade, através da oração, do diálogo interior…, pois eles estão vivos em nós e nós continuamos em comunhão com eles. E aqueles que partem o que mais desejam aos que ficam é que continuem a viver com esperança e com alegria. Eles estão à nossa espera enquanto nós, à luz da fé, sabemos que caminhamos ao seu encontro!
“Acreditas nisto?”
Hoje, sinto que é a mim que Jesus interpela com esta pergunta. Nesta hora da morte da minha mãe, Jesus quer saber se eu acredito, bem no fundo do meu coração, que Ele é “a Ressurreição e a Vida” dos homens, “a Ressurreição e a Vida” da minha mãe.
Consciente de que a própria fé é um dom de Deus, eu professo, neste momento: Acredito, Senhor, que Tu és a vida eterna da minha mãe e que ela vive em Deus para sempre!
- A mãe, a nossa mãe, é o bem mais sagrado e precioso que recebemos de Deus.
- Deus manifesta toda a sua bondade e todo o seu amor para connosco na mãe (e no pai) que nos dá.
- E, depois de nos dar tantos bens por meio dela, é o próprio Deus, e não nós, que a recompensa generosamente.
E, assim, nós podemos ficar tranquilos e em paz porque temos a certeza que ela se encontra bem, no lugar que ela merece: no coração de Deus.
Queria deixar aqui o meu muito OBRIGADO a todos os amigos da paróquia da Lageosa do Mondego que neste momento de dor e sofrimento, mas também de esperança na vida eterna se se associaram a mim e à minha família com as suas orações, a sua presença e todas as palavras amigas que me (nos) transmitiram.
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