Pouco mais de 20 % estava presente nos locais de culto nesse dia do recenseamento. Mas um inquérito por amostragem, na mesma data, revelava que 66 % dos portugueses se consideravam praticantes.
É certo que há muita gente impedida de participar e as crianças menores de 7 anos foram excluídas na contagem. Há velhinhos, doentes e seus acompanhantes, pessoas que trabalham no Sábado e Domingo, etc., que não podem estar presentes. Mas a diferença entre 20 e 66 por cento é muito grande.
Recordo a propósito uma conhecida história.
Recordo a propósito uma conhecida história.
Um rapaz, a determinada altura, deixou de frequentar a sua igreja. A preguiça e um certo cansaço das cerimónias repetidas serviram-lhe de argumento justificativo.
Um dia precisou de ir a casa do pastor da sua congregação. Era inverno e o clérigo estava numa sala com a lareira acesa. Quando o rapaz chegou, o pastor decidiu separar as achas ou cavacas que estavam a fazer uma boa fogueira. Daí a pouco, o lume apagou-se.
- Estás a ver, rapaz! As cavacas são como as pessoas. Se não se juntam, deixam de dar calor. Apagam-se! É como a religião! Sem participação no culto, extingue-se. Assim como a fé e o amor.
- Estás a ver, rapaz! As cavacas são como as pessoas. Se não se juntam, deixam de dar calor. Apagam-se! É como a religião! Sem participação no culto, extingue-se. Assim como a fé e o amor.
O rapaz manteve-se calado. Mas na despedida, saiu-se com esta:
– Domingo, lá estarei no culto. Não quero ser uma brasa solitária, sem fé nem religião!
– Domingo, lá estarei no culto. Não quero ser uma brasa solitária, sem fé nem religião!
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